quarta-feira, 14 de abril de 2010

odisseia citadina

O dia dos meus 20 anos foi sui generis. Uma avaliação, nem sequer digna desse nome, e umas aulas entediantes no hospital. Já não via o fim do dia para ir treinar, e libertar a mente para temas bem mais livres de responsabilidade. Tudo à pressa, dentro do rebuliço urbano que nos caracteriza no dia-a-dia. Chegado ao treino, alcanço a paz de espírito que procurava desde manhã. Durante uma hora, só contou a respiração e o movimento harmonioso,tudo o que eu precisava. E já seguia outra vez tudo à pressa desta feita para encontrar um lugar para pôr o chaço. Mais um sprint para casa, onde já estava na hora de começar a chegar a família. Entretanto tentava combinar com os amigos mais próximos um cafézinho para apenas conviver um pouco mais à noitinha. Missão entretanto dificultada pela inexistência de cobertura da rede móvel dentro do restaurante, o que convenhamos era a cereja no topo do bolo. Jantar animado, engraçado como as pessoas conseguem ultrapassar os problemas na vida e seguir em frente. Sem dúvida algo a aprender e incorporar...
Acabou o jantar e fui levar a minha madrinha de carro ao seu veículo. Fui buscar uma amiga e fomos ter a um café, para um convívio com os restantes que não poderiam faltar. Conversa, riso e um bom bocado podem parecer pouco, mas soube bem. Um pouco de Guitar Hero a seguir e uma viagem solitária e melancólica foi o ponto final deste dia que iniciou uma década nova, a década do desabrochar de uma identidade mais madura e definida.