domingo, 8 de maio de 2016

Sonhos, desejos, ambições, metas, objectivos - coerência, mediocridade/normalidade ou excentricidade?

Ao longo da vida, existem momentos que nos projetam, de forma explosiva, contra a parede e obrigam à reflexão. Esses momentos dependem naturalmente da percepção individual e não podem ser avaliados de forma intrínseca.
Completadas que estão 26 primaveras, continuo a fazer da reflexão um posto. Talvez não tanto como antes, mas, como já referi, bem mais rápido e eficaz, sobretudo na parte da transição para a aplicação na vida real. O momento já citado foi mais uma desilusão trazida pela interacção com o sexo oposto. Correcção: não pela interacção em si mesma, mas pelas expectativas que, sonhando e idealizando como sempre faço, acabam por ser geradas. Ou seja, a solução encontrada para esse desencontro de expectativas foi, mais uma vez, modelá-las na minha pessoa, resolvendo o problema de forma interna. O rio continua a correr para o mar.
Talvez devido a esse pequeno momento, tenha identificado em mim uma resignação ou a ambição de obter algo que não depende, de todo, da minha pessoa. Dependerá de uma conjugação de factores não mensuráveis e ainda assim, com o meu perfil analítico como componente dominante, deixei-me levar por esse desejo. Desejo esse que advém da necessidade de ser amado e necessidade de companhia. Desejo esse que se tornou mais evidente devido à camuflagem de outros mais inspiradores. Ora foi precisamente este momento que permitiu aos desejos de segundo plano emergir e tomar as luzes da ribalta.
26 anos, jovem, sozinho, o Mundo por descobrir. Por que esperas tu?
Lancei um repto a mim mesmo. Está na altura de direccionar esforços para continuar a escrever o livro da minha vida. Vou começar a preparar dois mega projectos a partir do momento presente, algo que deverá ocupar a minha concentração.
Daqui a 5 anos, deverei ter condições para realizar a primeira volta ao Mundo, assim como percorrer a América do Sul de lés a lés numa bicicleta. São capítulos que não podem ficar na gaveta, esperando eternamente. Não ter medo dos sonhos, vamos abraçá-los e dar pequenos passos todos os dias para a sua realização!