sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Pensando, existindo.

Há quem diga que a flor da vida  é entre os 20 e os 30, chegando mais cedo ou mais tarde, dependendo do conceito de cada um de realização pessoal. Transpira-se confiança, sabe o que se quer, conhecemo-nos melhor do que nunca e estamos prontos para enfrentar e ultrapassar a mais temida adversidade. É uma sensação extraordinária aquela que temos quando, e acontece uma vez na vida, ou às vezes nem isso, se dispõem diversas opções e oportunidades em cima da mesa e nós, na flor da vida, temos de escolher um rumo que definirá uma parte decisiva do nosso futuro.
Que ansiedade e responsabilidade nesse momento. Chega a ser avassaladora a pespectiva do futuro e tudo o que poderá vir adiante, em função desta escolha. Pôr os dados em cima da mesa, parece-me óbvio. Analisar cuidadosamente cada opção é também natural e aconselhável. Na tomada de decisão, deve ser o mais simples possível, intuitiva, leve, como se já adivinhássemos o rumo a seguir. Se tal não acontecer, talvez não seja o momento ideal para essa decisão. Falta-nos essência, experiência, conhecimento sobre a nossa pessoa para poder decidir. Se assim é, o problema não estará na ausência de uma resposta correcta, mas sim na adequação e pertinência da pergunta. Saber perguntar é uma grande virtude!