terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Gota numa folha em branco

Hoje, sinto-me perdido.
Por entre as várias emoções que me assolam, encostado a frestas dissimuladas donde emanam palavras soltas, preso a laços invisíveis e desprovido de qualquer rumo.
Aquilo que digo e que escrevo é o que me mantém vivo...as palavras vêm, doces e ternas, ao encontro de quem as trata com carinho, como se de um reencontro de velhos amigos se tratasse.
Tenho na escrita um refúgio, um espaço, um Mundo!
Se vivesse há 500 anos, talvez nadasse com apenas um braço para salvar um manuscrito...Hoje não sei para onde nadar. Nem sei se é líquido, fluido ou matéria. Irreal ou surreal? Espero que a resposta chegue amanhã de manhã, mas sem nevoeiro.