segunda-feira, 16 de maio de 2011

Um falso dilema

Hum...começo a escrever e a sorrir. Não sei bem sobre o que escreverei, mas delego essa tarefa nos meus dedos que teclam suavemente no portátil.
Sorrio porque olho para trás e vejo que sempre fui assim, um corpo estranho no meio de uma sociedade entorpecida e embriagada nos padrões que idealiza, persegue e venera.
Desde pequeno, desde que me conheço que sou alguém que não encaixa em sítio algum.
E faço muito pouco para que essa situação se inverta. No fundo, não sinto essa necessidade.
Observo, vejo e fico a matutar. Há uma dicotomia muito interessante no mundo de hoje.Por um lado, existe a escravidão que a sociedade induz, estimula e empurra para padrões de imagem, estética, orientação política e estilo de vida que são "referências de bem". Por outro lado, está em voga a tendência para a afirmação da personalidade, da individualidade, e da liberdade de expressão ( esta última muito condicionada nos tempos que correm...). Um prato da balança tem o rebanho todo junto, no outro prato estão todos dispersos. Qual é mais funcional? Para mim, é um dilema cuja solução passa por um equilíbrio muito temporário e instável.
E vocês? Partilhem :)

2 comentários:

  1. Muito obrigado, Miguel. Um abraço.

    Belo blog :)

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  2. De nada xuxu :)
    continua a ser quem es...esse ser estranho que "não se encaixa em lado nenhum" ;)

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